6 de agosto de 2011
5 de agosto de 2011
Reflexos de uma depressão crónica...
É um braço de ferro, mas sem braços. Sem um polegar que se esforça por magoar o adversário. Sem um cotovelo que teima em levantar-se da mesa.
Aqui não há batota. Só sofrimento.
Mas não vergo, não vou chorar.
Continuo firme nesta luta contra essas tipas salgadas que empurram, fazem força de mil homens e que eu suporto não sei bem como nem até quando.
Por vezes uma delas põe-me um brilho no olhar, e eu, optimista como nunca, lá penso: "Afinal ainda tenho brilho em alguma coisa". Depois esmago-as apressadamente com as costas da mão e lá se foi o brilho. Sou novamente fosco.
Que raio!? Nem isto controlo?
Com que direito me denunciam?
E se ela nota? Onde vai parar toda esta frieza em que me empenho?
De repente algo que me tranquiliza. Alguém que passa e me diz: - "Está com uma conjuntivite, tem os olhos vermelhos!"
Boa! Sempre me posso desculpar por aí, já começava a abusar da desculpa da constipação.
E eis que, inesperadamente, algo me faz sorrir. Diz o Júlio Machado Vaz: "... não existe pior vergonha que a de não explorar o amor com alguém de quem se gosta".
...
Devias de ter vergonha!!! Meu amor...
Aqui não há batota. Só sofrimento.
Mas não vergo, não vou chorar.
Continuo firme nesta luta contra essas tipas salgadas que empurram, fazem força de mil homens e que eu suporto não sei bem como nem até quando.
Por vezes uma delas põe-me um brilho no olhar, e eu, optimista como nunca, lá penso: "Afinal ainda tenho brilho em alguma coisa". Depois esmago-as apressadamente com as costas da mão e lá se foi o brilho. Sou novamente fosco.
Que raio!? Nem isto controlo?
Com que direito me denunciam?
E se ela nota? Onde vai parar toda esta frieza em que me empenho?
De repente algo que me tranquiliza. Alguém que passa e me diz: - "Está com uma conjuntivite, tem os olhos vermelhos!"
Boa! Sempre me posso desculpar por aí, já começava a abusar da desculpa da constipação.
E eis que, inesperadamente, algo me faz sorrir. Diz o Júlio Machado Vaz: "... não existe pior vergonha que a de não explorar o amor com alguém de quem se gosta".
...
Devias de ter vergonha!!! Meu amor...
Mais do mesmo e eu... Bocejo...
Pedro Passos Coelho muda regras de nomeação no Estado, o que vai fazer com que não hajam nomeações sempre que mudar o Governo.
Adivinhem quem está no Governo e vai fazer as primeiras nomeações? As que são para ficar...
Claro que estou a ser injusto, alguém teria de tomar a decisão, assim como bradar aos quatro ventos que os membros do Governo vão passar a viajar em classe económica, quando é a TAP que oferece os bilhetes...
Entretanto com o novo mapa autárquico deve cair a lei que previa regular o limite de mandatos dos autarcas.
Há que negociar com os dinossauros!!!
Saiu o Engenheiro Sócrates e os alunos portugueses voltaram a baixar o seu aproveitamento.
Matemática teve mais negativas do que positivas pela primeira vez desde 2007. Português com o pior registo desde 2006, ou seja, mais ou menos a altura em que o Sr. Engenheiro chegou ao Governo...
Que saudades das excelentes políticas educativas do PS ...
4 de agosto de 2011
Não resisto a partilhar
Preparo aulas. E tropeço numa comparação deliciosa.
Partindo da obra A Teoria dos Sentimentos Morais,
de Adam Smith, em que - aparentemente, sou leigo
na matéria... - ele sublinha a importância da capacidade
de nos pormos no lugar do Outro, única forma de
moderar a cupidez no mercado, Laqueur demonstra
como a masturbação era condenada por também ir para
além do «egoísmo e luxo permissíveis» numa sociedade
burguesa que mergulhava nas delícias do consumo.
A masturbação, como a especulação, não seria geradora
de qualquer bem comum.
E digo para os meus botões: estaríamos bem melhor
se alguns financeiros, portugueses e estrangeiros, se
entregassem mais ao auto-erotismo e menos à actividade
bolsista...
"Curiosa equivalência" - Júlio Machado Vaz (aqui entre nós)
Partindo da obra A Teoria dos Sentimentos Morais,
de Adam Smith, em que - aparentemente, sou leigo
na matéria... - ele sublinha a importância da capacidade
de nos pormos no lugar do Outro, única forma de
moderar a cupidez no mercado, Laqueur demonstra
como a masturbação era condenada por também ir para
além do «egoísmo e luxo permissíveis» numa sociedade
burguesa que mergulhava nas delícias do consumo.
A masturbação, como a especulação, não seria geradora
de qualquer bem comum.
E digo para os meus botões: estaríamos bem melhor
se alguns financeiros, portugueses e estrangeiros, se
entregassem mais ao auto-erotismo e menos à actividade
bolsista...
"Curiosa equivalência" - Júlio Machado Vaz (aqui entre nós)
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